Partido TEORIA

Sobre o balanço autocrítico do Coletivo Ruptura | A importância de avançar no debate entre o campo revolucionário

Temos assistido ao aparecimento de organizações que, reivindicando-se revolucionárias, se constroem de forma crítica ao BE e ao PCP e aos seus caminhos reformistas e circunscritos à institucionalidade da democracia burguesa, procurando resistir corretamente ao capitalismo como fim da História, ou à naturalização da barbárie. Falamos, por exemplo, da nossa própria organização, o Em Luta, do Trabalhadores Unidos, do Coletivo Ruptura, ou da Esquerda Revolucionária. 

Internacional TEORIA

A extrema direita: de onde vem, o que representa, para onde está indo, como combatê-la

Este artigo apresenta um primeiro estudo e conclusões sobre a extrema direita, que, sem dúvida, precisará avançar e aprofundar.

A vitória de Trump na principal potência imperialista destaca a força adquirida pela extrema direita na esfera internacional, com fortes posições já conquistadas na Europa e na América Latina. O avanço da extrema direita é um fenômeno global que corresponde ao atual momento histórico de crise do capitalismo. Com amplos vínculos internacionais entre si, sua ascensão está em pleno desenvolvimento, mostra diferentes expressões nacionais e, como um fenômeno em transição, apresenta desenlaces em aberto que dependerão do curso dos acontecimentos.

HISTÓRIA Internacional

50 anos após o golpe no Chile: Recuperar as lições para que a história não se repita!

A comemoração dos 50 anos do golpe cívico militar de ’73 reativa um debate em discussão sobre o período mais complexo da nossa história recente. O mesmo tem duas caras. Por um lado, a rica experiência de organização do movimento operário, popular e campesino chileno acumulada nas décadas anteriores e que possibilitou a vitória de Allende para o período de1970-1976. Por outro, a derrota imposta pela classe empresarial através das Forças Armadas que protagonizaram o golpe de Estado e que inicia o caminho inverso com o extermínio de toda uma geração de trabalhadores altamente politizados e dispostos a mudar o país.

HISTÓRIA Internacional

Médici, Dom Pedro I, Bolsonaro e o elogio ao autoritarismo

Há exatos 50 anos, o ditador Emilio Garrastazu Médici recebia os restos mortais de Dom Pedro I. Levado do Panteão Nacional Português, em Lisboa, a bordo do navio Funchal, para o que seria um dos maiores velórios da história do Brasil. As reminiscências de Pedro foram levadas a quase todos os estados – exceto Pernambuco, dada a revolta que o falecido ainda causava por lá devido à repressão à Confederação do Equador -, num cortejo fúnebre de 5 meses concluído no Museu do Ipiranga, em São Paulo, onde jaz atualmente. Mas somente a ossada fora digna de frete tão caro e espalhafatoso. Pois este foi o desejo dele próprio deixado em testamento, na véspera de sua morte: que o corpo ficasse no Brasil, mas o coração fosse doado à cidade do Porto.