
Inflação: a culpa é da guerra?
A guerra na Ucrânia tem sido apontada como a responsável pela subida dos preços da energia e, dessa forma, pelo crescimento frenético da inflação. Não é verdade.
A guerra na Ucrânia tem sido apontada como a responsável pela subida dos preços da energia e, dessa forma, pelo crescimento frenético da inflação. Não é verdade.
A 23 de dezembro, o governo de coligação do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e de Unidas Podemos, sindicatos e empresários chegaram a um acordo para modificar a Reforma Trabalhista de 2012. Naquele dia, após vários meses de negociações, chegou-se a um acordo, descrito como “histórico” pela Primeira e Segunda vice-presidentes do Governo, Nadia Calviño e Yolanda Díaz, para reformar o mercado de trabalho espanhol.
Nos últimos anos, o discurso do patronato passa por crise pandémica, crise dos componentes, crise inflacionária… crise, crise, crise… Durante este período, em 2021, o grupo Volkswagen produziu menos carros, mas aumentou em 78% os seus lucros. Já os trabalhadores obtiveram perdas salariais. Perdas para quem trabalha, ganhos para quem explora, eis a dura verdade da situação atual em que vivemos.
O nosso camarada Alfredo do Estado Espanhol, líder do sindicato Co.Bas em Madrid e militante da Corriente Roja, fez parte do segundo comboio de ajuda internacional de trabalhadores à resistência ucraniana, que tem estado na região ucraniana de Kryvyi Rih nestes dias, transferindo apoio moral e político à resistência dos trabalhadores contra a invasão militar de Putin. Publicamos hoje algumas primeiras considerações desta experiência sob a forma de uma crónica:
Na alvorada da sexta-feira passada os corpos policiais fronteiriços espanhóis e marroquinos realizaram uma operação conjunta para reprimir a entrada de 2 mil migrantes desarmados que se deslocavam conjuntamente para a fronteira no enclave espanhol de Melilla. O que se seguiu, como pode ser visto por várias redes sociais, foi mais uma vez a barbaridade a que largas proporções do mundo estão tão habituadas.
Em abril realizou-se em Dijon o IV Encontro Internacional da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas. Nele estiveram presentes sindicalistas de diferentes países e continentes que trouxeram as suas experiências e procuraram traçar orientações no sentido de fortalecer o movimento sindical combativo e o internacionalismo entre trabalhadores.
O Dia Internacional Contra a Homofobia, Lesbofobia, Bifobia e Transfobia marca a data em que, 1990, a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença pela OMS. Mais de trinta anos depois, no entanto, a patologização das LGBTIs, e principalmente das identidades trans, continua a existir.
Os trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa chegaram recentemente a acordo com a empresa. Relacionar todo este processo de negociações com a situação internacional, em particular no setor automóvel, é uma tarefa fundamental para os trabalhadores e as suas organizações anteciparem o futuro e munirem-se das ferramentas necessárias para o enfrentar.