A NOSSA CLASSE Nacional

Depois das eleições construir a greve geral contra os ataques do governo Montenegro

Como dizíamos na nota pública sobre as eleições autárquicas, este processo não se traduziu num momento de estabilização do país. As crises políticas à espreita continuam como antes a ser o pano de fundo. No entanto, é inegável um fortalecimento político do governo, com a reconquista da Associação de Municípios e a vitória nas duas maiores cidades do país, Lisboa e Porto. Há que espremer os resultados e retirar as conclusões que nos preparem para o combate que aí vem.

A NOSSA CLASSE Nacional

Solidariedade com a luta dos bombeiros sapadores

Os bombeiros sapadores saíram às ruas de Lisboa na última terça-feira (dia 3) para mostrar ao governo que paciência tem limite e que estão dispostos a continuar a luta para conquistar os seus direitos. Durante dois anos eles tentaram negociar com os sucessivos governos algumas reivindicações mínimas, como revisão da carreira e o aumento do subsídio de risco, que tem o absurdo valor mensal de 7,03€, sem sucesso.

A NOSSA CLASSE SETOR AUTOMÓVEL

«Se os trabalhadores não tomam a dianteira com outro tipo de propostas, o campo para o negacionismo será muito maior.»

Entrevista a João Reis, trabalhador e sindicalista da Autoeuropa.

Dirigente do STASA e membro da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, João Reis fala à revista Ebulição sobre a indústria automóvel e o seu futuro. Entre os desafios de uma transição justa liderada pelos trabalhadores e a ameaça de uma falsa transição justa com perdas reais para os trabalhadores, o sindicalista aponta os atrasos da indústria automóvel e um futuro possível para a transformação da indústria.

A NOSSA CLASSE Nacional

Os cravos eram vermelhos: uma cronologia da revolução portuguesa

O golpe militar que deu origem à Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, começou em África, quando os povos de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, então colónias portuguesas, insurgiram-se e pegaram em armas para conquistar a sua independência. O desgaste político provocado pela guerra, aliado à insatisfação com as péssimas condições de vida da maioria da população portuguesa e com a ausência de liberdades democráticas, erodiu a disciplina na Forças Armadas e conduziu à formação de um núcleo conspirativo formado, em sua maioria, por capitães, o Movimento das Forças Armadas (MFA). No mesmo dia 25 de abril, e apesar das recomendações em contrário do MFA, o povo foi às ruas e deu início à revolução que conquistaria a democracia e poria em causa a propriedade privada dos meios de produção. Esta cronologia poderá ser lida em sua totalidade no livro 50 anos de Abril – Um debate sobre reforma e revolução em Portugal, editado por Em Luta.

A NOSSA CLASSE Internacional Nacional

A UE, o neoliberalismo e a falta de alternativa dentro do capitalismo | É preciso um novo projeto de país!

Em 1987, deu-se início ao “Ato Único” para estabelecer o Mercado Único Europeu, promovendo a total liberdade de movimento de capital, com maior facilidade para se locomover do que as pessoas. Para uma nova fase de acumulação capitalista, era necessário destruir o estado de bem-estar social conquistado pela classe trabalhadora.