Internacional

Sobre as consignas “Não à guerra” e “nenhum tanque para a Ucrânia”

A diferença entre as nações opressoras e oprimidas, é a primeira linha divisória levantada por Lênin para estabelecer a política dos revolucionários, por isso não nos causa surpresa que o partido reformista alemão Die Linke, desenvolva uma campanha na Alemanha com as consignas “Não à guerra” e “não ao envio de tanques para a Ucrânia”, nesta campanha desponta “Unidas Podemos” no Estado Espanhol, destas organizações não se poderia esperar nada diferente, em se tratando de organizações reformistas nos países imperialistas, são a perna esquerda de seu próprio imperialismo. Mas, o que chama a atenção é que organizações da Fração Trotskista (FT), tenham embarcado nesta campanha, especificamente seus grupos no Estado Espanhol e na Alemanha. Em que medida é possível ser neutro neste conflito sem jogar fora a linha divisória traçada por Lênin, que desde então é um guia para o programa dos revolucionários e mantida por Trotsky, no que diz respeito a uma guerra de agressão nacional? Esta nota estará dedicada fundamentalmente a este debate.

Internacional

Terramoto Turquia/Síria: Tragédia é agravada por governos déspotas

Os terramotos que causaram mais de 20 mil mortos na Turquia e na Síria não foram os únicos responsáveis pela tragédia ocorrida no dia 6 de fevereiro. Os governos desses dois países contribuíram para a agravar, chefiados, respetivamente, por Recep Tayyip Erdogan e Bashar Hafez al-Assad‎. Segundo a imprensa, o primeiro ordenou o bombardeamento do Curdistão sírio e o segundo fez o mesmo em regiões da Síria controladas pela oposição ao seu regime, poucas horas depois do terramoto.

A NOSSA CLASSE Internacional

Mobilização histórica contra a reforma previdenciária na França: o que segue?

Com 1.120.000 manifestantes anunciados/as pelo Ministério do Interior, e mais de 2 milhões de acordo com a CGT, o primeiro dia de mobilização contra a nova reforma previdenciária, convocada pelas 8 centrais sindicais do país, foi muito forte, com manifestações em mais de 250 cidades. O novo projeto da Macron pretende fazer com que a idade legal (mínima) de aposentadoria passe de 62 para 64 anos e antecipar a extensão do período de contribuição para 43 anos (já decidido durante a reforma do governo Hollande), para 2027 ao invés de 2035. Muitos/as ativistas nunca tinham visto tanta gente nas ruas antes. Temos que voltar às mobilizações de 2006 contra o “Contrat Première Embauche”, ou mesmo às de 1995 contra a reforma previdenciária do governo Juppé, para encontrar elementos de comparação, dependendo da cidade. O feedback dos sindicatos anunciava um êxito, mas não nesta escala.