Ainda durante o fim de semana da greve começou a chantagem das associações patronais e de turismo com a exigência de uma requisição civil, espada sobre a cabeça dos trabalhadores que se tornou moda na Geringonça. Logo de seguida na segunda feira a ANA/Vinci avançou com a revogação das licenças da Groundforce nos aeroportos de Faro e da Madeira.
A greve dos trabalhadores da Groundforce é mais do que justa. É uma greve para que lhes paguem o salário, o subsidio de férias e outros créditos em divida para com eles. É certo que a atividade nos aeroportos está menor do que em 2019 mas a vaga de despedimentos provocada no setor pela pandemia deixa atualmente os trabalhadores sobrecarregados e em exaustão ou seja há mais trabalhado para o numero de trabalhadores existentes. Neste cenário todos compreendem que a sua luta e greves são mais do que justas.
O ministro foi hoje ao parlamento garantir que salário de julho e subsidio de férias seriam pagos e garantidos pela TAP. Já não é a primeira vez que ouvimos o governo a dizer que tudo ficará resolvido o problema é que se anda nisto há meses em quem vive em permanente incerteza e sem dinheiro no bolso são os trabalhadores da Groundforce.
É necessário envolver de solidariedade os trabalhadores da Groundforce e as suas organizações. É fundamental que outras empresas do setor e não só se solidarizem e apoiem as greves da Groundforce pois muitas delas (TAP, Altice, Banca,etc) também estão a ser vitimas de ataques.
Viva a a luta dos trabalhadores da Groundforce unidade e solidariedade!
Pelo garantia imediata dos salários e restante divida aos trabalhadores!
Só a nacionalização com o controle dos trabalhadores sobre a empresa garantirá os postos de trabalho e evitará a aplicação no futuro de planos de austeridade!
Videos e imagens enviados pelos trabalhadores nos dias da greve – Aeroporto de Lisboa:

