A NOSSA CLASSE Nacional

Depois das eleições construir a greve geral contra os ataques do governo Montenegro

Como dizíamos na nota pública sobre as eleições autárquicas, este processo não se traduziu num momento de estabilização do país. As crises políticas à espreita continuam como antes a ser o pano de fundo. No entanto, é inegável um fortalecimento político do governo, com a reconquista da Associação de Municípios e a vitória nas duas maiores cidades do país, Lisboa e Porto. Há que espremer os resultados e retirar as conclusões que nos preparem para o combate que aí vem.

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Combater o projeto da cidade para os ricos

As eleições autárquicas, dentro de uns dias, serão mais um momento da crise política que vive o país. Atravessado por um mundo em desordem, o equilíbrio de forças herdado do desvio da revolução – marcada pelo 25 de novembro -, não é mais capaz de garantir estabilidade. As lutas da juventude e dos trabalhadores serão determinantes para o desenlace desta instabilidade que se vive por todo o país.

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Novas eleições, o mesmo país

Cerca de um ano depois, vamos a novas eleições. Mas as novidades são poucas, quando existe um grande acordo, entre a ampla maioria dos partidos, num projeto de país de turismo, serviços e baixos salários, e quando a esquerda parlamentar se limita a propor uma versão leve deste projeto, sem questionar a origem dos problemas que atravessam o país, nem propor uma alternativa de conjunto.

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Da crise da Troika à crise política atual, perante o marasmo de soluções, é necessário construir uma alternativa revolucionária

No passado dia 11 de março, depois de ter visto chumbada uma Moção de Confiança, o governo de Luís Montenegro caiu. O Presidente da República apresentou a data de 18 de maio para as novas eleições legislativas. No entanto, não se vislumbra uma estabilidade política. Pelo contrário, passado pouco mais de um ano das últimas eleições, o país encontra-se na mesma situação: crise política, ausência de alternativas, forte crise social. 

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Crise do Bloco de Esquerda | Sobre aparências e realidade

Nos últimos dias surgiu uma polémica envolvendo o Bloco de Esquerda. No rescaldo das eleições de 2022 o partido teve uma grande redução da sua votação, caindo de 19 deputados para 5. Esta redução de representatividade na democracia em que vivemos, refletiu-se depois numa diminuição da subvenção estatal para este partido que levou a despedimentos, inclusive de funcionárias que tinham sido mães há pouco tempo. Deixamos desde já a nossa solidariedade para com as trabalhadoras despedidas. Além disso achamos importante refletir. Seria inevitável? É o que propomos discutir aos ativistas, jovens e menos jovens, que procuram uma ferramenta alternativa para a construir um mundo em que sejamos “socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.