Pela derrota da invasão russa à Ucrânia! Todo o apoio e solidariedade à resistência ucraniana!
As duas ideias contidas no título acima não são, por incrível que possa parecer, consensuais na esquerda, inclusive em Portugal. Vejamos o que se passa.
As duas ideias contidas no título acima não são, por incrível que possa parecer, consensuais na esquerda, inclusive em Portugal. Vejamos o que se passa.
Na terça-feira, 22 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin iniciou a invasão da Ucrânia. O objetivo de Putin é derrubar o governo de Zelensky, colocar o país sob domínio russo, anexar o Donbass, impedir que a Ucrânia se junte à NATO e alertar as ex-repúblicas soviéticas sobre o que as espera se se opuserem à sua vontade.
Nos últimos dias, têm sido divulgados inúmeros relatos, imagens e vídeos de pessoas negras e provenientes da Ásia Meridional a serem impedidas pelas autoridades ucranianas de abandonar o país e pelas autoridades fronteiriças em países como a Polónia, por exemplo.
Aquilo que Putin esperava que fosse pouco mais que um passeio, está se complicando muito para as tropas russas, que invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro passado. Longe de serem vistos e tratados como “libertadores”, como a propaganda de Moscou anunciava, os russos estão recebendo uma forte resistência por parte do exército e das milícias de civis ucranianos. Em meio ao sofrimento e destruição, as imagens mostram como os ucranianos organizam a defesa: recebem armas, treinam, cavam trincheiras, produzem coquetéis molotov…[1]
Declaração LIT-QI sobre a invasão Russa da Ucrânia
A disputa pelo controlo da Ucrânia entre Rússia e Estados Unidos pode desencadear uma guerra de consequências imprevisíveis, apesar de todos afirmarem não o desejar.
Mais uma vez a Ucrânia está no centro de um conflito internacional que pode abrir um conflito militar de grandes proporções para o proletariado do Leste europeu e de toda a Europa. Mais uma vez, a soberania ucraniana é manipulada em função dos interesses de dois bandos contrarrevolucionários: a Rússia de Putin e o imperialismo norte americano, sua OTAN e seus sócios europeus.