Se é certo que o governo PS nacionalizou a TAP e a direita por isso acusou-o de “socialista” também é certo que com esta nacionalização capitalista o PS despediu milhares de trabalhadores do grupo e aplicou um plano de reestruturação que baixou salários e direitos através de um “acordo de emergência”.
A acrescentar às perdas anteriores os tripulantes de cabine são também vítimas, como todos os trabalhadores, da crise e inflação galopante. São também vítimas da hipocrisia de administradores e seus acólitos da imprensa (quase todos) de que ganham demais e que para tal há que fazer mais sacrifícios. Só os administradores e seus ajudantes é que não fazem sacrifícios quando tentam que seja a TAP a pagar-lhes um novo BMW!
O Em Luta defende os direitos dos trabalhadores da aviação e dai decorrente uma melhor prestação de serviços aos passageiros, com mais qualidade e sobretudo segurança. Solidariza-se na totalidade com estes dias de greve dos trabalhadores e os já previstos para janeiro, resultantes do plenário passado de dia 6 de dezembro. Chamando os trabalhadores de outras empresas do setor (Groundforce, CateringPor, Portway, MyWay, etc) a solidarizem-se com esta greve dos tripulantes que em tudo tem a ver com o seu dia-a-dia tanto pela perda de direitos e poder de compra como pelo caos operacional em que se encontra a aviação e que tanto desgaste e fadiga lhe provoca.



