Internacional

A Ucrânia diante da invasão russa: atacada por um imperialismo e chantageada por outros

Tal como definimos desde o início, a Ucrânia está travando uma guerra de libertação nacional partindo de sua condição de país semicolonial. Por isso objetivamente enfrenta todos os imperialismos e ao sistema capitalista como um todo. E as massas ucranianas – especialmente a classe operária – se chocam cada vez mais com a sua direção política e militar burguesa, pró-imperialista e pró-sionista, que também serve aos interesses dos vários clãs de oligarcas locais. Dois anos após o início da guerra de resistência à invasão e ocupação, as classes exploradas vivem uma experiência dolorosa e enfrentam o grande desafio de superar as falsas ilusões no apoio do “Ocidente” e avançar para a revolução social, embora o significado de “socialismo” para a maioria dos que resistem ao invasor está envenenado pela memória do stalinismo, que degenerou e finalmente derrubou a URSS e que novamente traiu através dos partidos herdeiros do PCUS, como o PCU, PSPU e outros satélites., que em 2014 apoiaram a anexação russa da Crimeia ou atuaram como agentes da invasão e divisão do Donbass. Em suma, a guerra da Rússia contra a Ucrânia já dura 10 anos.

Internacional

A Ucrânia e o PCP… Poderá a luta contra o imperialismo, encobrir a denúncia de uma invasão militar sobre uma nação oprimida?

No aniversário da guerra de invasão russa da Ucrânia, depois de um país parcialmente destruído, com mais de 150 mil feridos e mortos, entre civis e militares, e uma vaga de imigração de 4,8 milhões de pessoas, deveria ser uma discussão ultrapassada que entre os trabalhadores há que construir uma solidariedade com o povo ucraniano e a sua resistência, que impossibilitou que esta invasão fosse um simples passeio para a Rússia. Vejamos se assim está a ser…

Internacional

Sobre as consignas “Não à guerra” e “nenhum tanque para a Ucrânia”

A diferença entre as nações opressoras e oprimidas, é a primeira linha divisória levantada por Lênin para estabelecer a política dos revolucionários, por isso não nos causa surpresa que o partido reformista alemão Die Linke, desenvolva uma campanha na Alemanha com as consignas “Não à guerra” e “não ao envio de tanques para a Ucrânia”, nesta campanha desponta “Unidas Podemos” no Estado Espanhol, destas organizações não se poderia esperar nada diferente, em se tratando de organizações reformistas nos países imperialistas, são a perna esquerda de seu próprio imperialismo. Mas, o que chama a atenção é que organizações da Fração Trotskista (FT), tenham embarcado nesta campanha, especificamente seus grupos no Estado Espanhol e na Alemanha. Em que medida é possível ser neutro neste conflito sem jogar fora a linha divisória traçada por Lênin, que desde então é um guia para o programa dos revolucionários e mantida por Trotsky, no que diz respeito a uma guerra de agressão nacional? Esta nota estará dedicada fundamentalmente a este debate.

Internacional

Abaixo a “mobilização” forçada e os “referendos” de Putin. Redobrar o apoio à resistência ucraniana!

O avanço das tropas ucranianas na região de Kharkov pressupõe uma reviravolta importante na guerra de Putin: a ocupação rápida e “fácil” através das “forças especiais” e mercenários foi derrotada. A resposta de Putin: impor um falso referendo sob as botas e os fuzis das tropas ocupantes e decretar o recrutamento forçado na Rússia! É uma reação a esta derrota. Se, na Ucrânia, urge a tarefa de boicotar e obstruir a realização do falso referendo, não menos importante é redobrar o apoio militar à resistência ucraniana para que continue a ofensiva: Armas para a resistência ucraniana!

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Da repressão à perseguição contra a comunidade LGBTI: de anti-fascista, Putin não tem nada

A invasão da Ucrânia pela Rússia voltou a expor internacionalmente o caráter extremamente autoritário e reacionário do regime de Vladimir Putin na Rússia. Ironicamente, Putin, desde o primeiro dia, alegou que a invasão pretendia “desnazificar” uma Ucrânia supostamente “fascista” – um discurso que não poderia ser mais hipócrita.